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O membro honorário da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso, Ussiel Tavares, iniciou a programação do III Colégio de Presidentes de Subseções e Delegados da Caixa de Assistência dos Advogados, nesta sexta-feira (20 de maio), em Lucas do Rio Verde. O advogado elogiou a atuação da atual gestão da OAB/MT em modernizar as salas do advogado nos fórum, em organizar os procedimentos de utilização dos equipamentos, em aproximar-se dos advogados do interior do Estado e em realizar uma administração com importantes resultados.
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O ex-presidente da OAB/MT, gestão 1998/2003, se diz orgulhoso de ter iniciado esse processo de interiorização da Ordem e de cobrar mudanças por parte das instituições, em especial do Poder Judiciário. Ele narrou as dificuldades que enfrentou com a falta de estrutura na época.
Para o presidente da OABMT, Cláudio Stábile, a presença do Ussiel nesse Colégio é fundamental para o fortalecimento da advocacia mato-grossense. O conselheiro federal e ex-presidente, Francisco Anis Faiad, também foi convidado, porém, não pôde por compromissos já assumidos.
“Sempre afirmei que é preciso aprender com o passado com os olhos no futuro. E o que o Ussiel fez, além das obras físicas, da sede da Seccional, a integração com a capital, foi projetar a OAB como entidade com grande dimensão na sociedade civil”, observou. Cláudio Stábile ressaltou que para a efetivação dos princípios da Constituição Federal de 1988 é preciso muita coragem, como tiveram os referidos ex-presidentes.
As dificuldades e situações emergenciais percebidas pela Seccional, presidentes das subseções e de comissões temáticas da Ordem, também foram levadas a outro ex-presidente da Seccional, hoje atual presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho. Cláudio Stábile relatou as constantes atuações junto à Diretoria do TJMT em busca de soluções para a falta de servidores e de juízes. Um relatório a partir do III Colégio de Presidentes será levado para o magistrado para conhecimento das reivindicações.
Caso Leopoldino
A preocupação com o processo referente ao assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral e com as especulações que surgiram recentemente a partir da prisão do delegado Márcio Pieroni e do empresário Josino Guimarães também foi explanada pelo membro honorário da OAB/MT, Ussiel Tavares. As diversas tentativas de implantar dúvidas acerca da morte do magistrado, para ele, são formas de tentar impedir o andamento do processo, buscando a sua prescrição.
Diante disso, foi nomeado pelo presidente da OAB/MT, Cláudio Stábile Ribeiro, para acompanhar o processo e pretende fiscalizar como os órgãos públicos estão lidando com as investigações acerca dos procedimentos considerados irregulares, como as exumações realizadas na ossada do magistrado falecido, autorizadas por magistrados da Justiça Comum, cuja competência não lhes cabia, já que o processo tramita na Justiça Federal.
Cláudio Stábile Ribeiro e Ussiel Tavares já se reuniram com o corregedor-geral da Justiça, desembargador Márcio Vidal e o secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado, para buscar as informações. “Não há dúvidas de que o magistrado realmente está morto, pois temos um laudo de identificação humana e relação de parentesco fornecido pela Unicamp define com 99,99% a probabilidade do corpo ser do juiz”.
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