Foto: Assessoria de Imprensa OAB/MT
Servidores do Poder Judiciário procuraram o presidente da OAB/MT, Maurício Aude, nesta segunda-feira (6 de maio) para agradecer o apoio recebido da diretoria e destacar as principais reivindicações do movimento, em especial para afirmar que não há indicativo de greve ou de qualquer paralisação de trabalhos. A Seccional se comprometeu em levar a questão ao presidente do TJMT, desembargador Orlando de Almeida Perri, no Colégio de Presidentes de Subseções que se reunirá nesta sexta-feira (6) em Sinop. |
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“A OAB/MT sempre apoiou a luta dos servidores por melhores condições de trabalho e salários, porém, quando se inicia greve, temos de nos posicionar contrariamente porque há muito prejuízo para a sociedade e os advogados. Elogiamos o movimento dos servidores que conseguiram mobilizar colegas de muitas comarcas. Deve ser constante a luta por melhorias das condições de trabalho, estrutura e vencimentos”, sublinhou Maurício Aude.
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Os servidores Juliene Bezerra, Diego Lacerda, Rosalia Duarte, Júlgilas Junior, Edmar Magalhães e Leandro Figueiredo, ressaltaram que o movimento não possui uma liderança única e que é um movimento estadual em prol de melhores condições. Eles explicaram que há muita evasão de funcionários concursados desestimulados com os baixos salários. Eles compararam que o salário base dos analistas judiciários é de R$ 3,6 mil e o técnico recebe R$ 1,8 mil no Poder Judiciário; sendo que no Ministério Público o analisa recebe R$ 5,8 mil. |
Eles explicaram que a defasagem é grande e muitas unidades constam apenas com um servidor e dois ou três estagiários para despachar processos, atender advogados e partes e as demandas internas. Eles pleiteiam aumento salarial real, a efetivação do Plano de Carreira e a contratação de mais servidores.
O presidente da OAB/MT reiterou o apoio ao movimento e se comprometeu em levar a questão ao presidente do TJMT, ainda esta semana. “A nosso convite, ele participará do Colégio de Presidentes de Subseções nesta sexta-feira em Sinop para tratar das questões relativas à prestação jurisdicionais na primeira instância. Nós nos comprometemos em falar com ele”, pontuou. Também participou da reunião o presidente da Comissão de Estudos Constitucionais, Felipe Amorim Reis.
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