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Palestrante auxilia público como identificar celulares falsos

22/11/2011 13:59 | Produtos Eletrônicos
     Nos dias de hoje é comum encontrar diversos produtos falsificados sendo comercializados em todo o país e pode-se dizer que os mais atrativos são os eletrônicos, devida sua constante modernização. Atento a este fato, o diretor executivo à frente da Intellectual Property Consulting (IPC), Márcio Gonçalves, auxiliou o público em sua palestra sobre como identificar um aparelho celular falsificado. 
 
     O evento foi nesta segunda-feira (21 de novembro), no auditório da OAB/MT, durante a realização do “2º Seminário de Capacitação no Combate à Pirataria”, organizado pela Comissão de Propriedade Intelectual e Direitos Autorais em parceria com a OAB/MT, CAA/MT, ESA/MT, e Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNPC).
 
img      A primeira informação que Márcio Gonçalves transmitiu foi a de que a pirataria gera muito desemprego e que o aparelho celular é um dos produtos mais falsificados. Ele disse que a rota da maioria de carregamentos desse tipo de produto eletrônico vem da África, Estados Unidos, Dubai, sudoeste asiático, Europa, e da província de Shenzhen, na China.
   
     “Todo celular original tem selos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e os fabricantes de aparelhos celulares não têm preocupação com este detalhe. O maior prejudicado nessa história é o consumidor, que muitas vezes compram telefones sem saber sobre sua real procedência”, explicou Márcio Gonçalves. Os consumidores   devem prestar atenção aos selos de controle de qualidade dos celulares. “Os falsos apresentam inúmeros tipos de selos colados junto à bateria, o que é errado. O produto original contém apenas o selo da Anatel”.
 
     Durante sua explanação, o diretor executivo da IPC informou que o modelo E71, da Nokia, é um dos mais falsificados. “Nesse caso, os consumidores devem se atentar para o fato de que o original não tem TV, sua câmera é de 3.2 MP, e sua bateria é BP-4L. Caso alguém se depare com esse modelo com TV, por exemplo, ele é falsificado”, alertou.
 
     Concluindo sua apresentação, Márcio Gonçalves mostrou fotos de outros modelos como, por exemplo, o Nokia Vertu. “Esse modelo é mais simples de detectar porque não é comercializado no Brasil. É considerado o modelo mais luxuoso da marca e chega a custar, nos Estados Unidos, cerca de US$ 5 mil”.
 
     Além disso, destacou que participou de várias apreensões de contêineres contendo caixas com mais de 300 celulares cada um, baterias, e carregadores, sem contar adesivos das principais marcas, que seriam coladas em aparelhos falsificados. “Isso só tem uma explicação: sonegação de imposto, descaminho”, indignou-se Márcio Gonçalves.
 
 
Lídice Lannes/Luis Tonucci
Assessoria de Imprensa OAB/MT
(65) 3613-0928
www.twitter.com/oabmt

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