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Ex-policial que matou advogada em Tabaporã vai hoje a Juri Popular

28/02/2008 08:44 | Investigações

    O ex-policial militar Valtencir Moreira Costa, será julgado nesta quinta-feira, dia 28, pelo Tribunal de Júri pelo assassinato da advogada Andréa Carvalho Furtado Pereira, em abril do ano passado, na cidade de Tabaporã, no Norte do Estado.. O júri será presidido pela juíza Ana Helena Alves Corsell. O advogado criminalista João Batista Cavalcanti, presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil na cidade Poxoréo, foi designado para atuar como assistente da Promotoria.

    Valtecir deverá ser punido por homicídio qualificados em motivo fútil, que dificultou a defesa da vítima e meio insidioso e cruel. A perícia constatou, durante as investigações, que os projéteis que atingiram Andréa têm as mesmas características dos encontrados dentro da caminhonete do ex-soldado. Na fuga, após matar a advogada, ele acabou capotando e abandonando o veículo. Testemunhas também informaram que viram o ex-policial entrando e saindo do escritório de Andréa, na tarde em que ela foi morta.

    O motivo do crime foi uma vingança. Andrea havia  sido contratada pela ex-mulher do soldado para o processo de separação de corpos e a Justiça concedeu liminar favorável, em que Valtencir foi condenado a pagar pensão alimentícia.

    Mais conhecido por Dudu, o ex-soldado aguardava o julgamento no presídio militar de Santo Antônio de Leverger. Ele foi preso em Rolim de Moura (RO), dois meses após crime. Andrea foi assassinada no dia 16 de abril do ano passado.

    No começo do mês, o Conselho de Disciplina da Polícia Militar de Mato Grosso decidiu pela expulsão de Valtencir da corporação. De acordo com ata da reunião final que tratou do processo, o ex-policial, que já estava com o recebimento de seus soldos suspensos, não reunia condições de permanecer nas fileiras da Polícia Militar.

    O presidente da OAB em Mato Grosso, Francisco Faiad, manifestou sua expectativa sobre o decreto final a ser proferido pelo Tribunal de Júri: a pena máxima ao ex-policial. É um desses crimes que não pode ficar impune. Há características claras de crueldade. Ele tirou a vida de uma jovem profissional, que buscava seu espaço e reconhecimento na profissão. Que a Justiça haja com rigor pediu.
 
 


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