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Thelma sugere alternativas para vocação econômica em Mato Grosso

29/02/2008 19:29 | Missão

    A deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB) defendeu a necessidade de o Governo Federal criar alternativas econômicas como forma de enfrentar a missão de desacelerar o uso da floresta como meio econômico. Segundo ela, da forma como está ocorrendo, ou seja, a partir da decretação de medidas duras, o maior prejudicado acaba sendo o cidadão. Nós do PSDB somos radicalmente contra o decreto por ele ser arbitrário e ditatorial disse a parlamentar federal. Além dela, participaram da audiência pública promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil, os deputados federais Homero Pereira (PR) e Eliene Lima (PP).

    Thelma disse que há uma confusão generalizada no país, que confunde irregularidade com ilegalidade. Ela destacou que, a exemplo do que havia discursado o presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB, Leonardo Pio da Silva Campos, o Governo precisa agir e garantir a legalidade da ocupação. Ela enfatizou que apenas 4% do território da Amazônia Legal é regularizado. Ou seja: em torno de 1,58 milhão de quilômetros quadrados são ignorados, sem validação de cadastro.

    Estamos vivendo nesta região um clima de insegurança econômica e social frisou a parlamentar tucana. Ela lembrou que já no Governo de Dante de Oliveira, já se previa que haveria uma desaceleração da economia, a partir das barreiras ambientais. Foi criado então o Prómadeira como meio de criar as alternativas econômicas para aquela população disse a deputada, que cobrou empenho para criação de políticas públicas que possam assegurar a renda às famílias que estão impedidas de ter seu sustento por causa das medidas impostas pelo Governo. Corremos o risco de uma revolução civil, como no Pará ela alertou.

    As críticas da deputada também atingiram o atual Governo do Estado. Ela destacou fundamentalmente a falta de investimentos em recursos humanos e tecnológicos. A parlamentar pediu ainda que o Governo ?coloque a cara para fora e destacou que há uma grande inquietação nos municípios atingidos pelo Decreto presidencial. Inquietação e desespero ela relatou, ao insistir na necessidade de se criar alternativas econômicas em Mato Grosso fora da política de exploração florestal.


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