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Desagravos públicos marcam a abertura do Colégio de Presidentes

06/06/2008 19:08 | Abertura

    A advocacia e a sociedade precisam se irmanar para fazer uma dupla defesa de Mato Grosso: uma contra os interesses internacionais que querem barrar o desenvolvimento do Estado, culpando-o por uma suposta catástrofe ambiental na Amazônia; a outra, combater com vigor a corrupção eleitoral, impedindo, nas urnas, que pessoas desqualificadas cheguem ao poder através da compra de votos. A proposta foi feita pelo presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao abrir ontem à noite, (5) o III  Colégio de Presidentes de Subseções da instituição no Estado.

     Um ato marcante da solenidade de abertura do evento, realizado no Plenário “Vereador Valter de Oliveira” da Câmara Municipal de Pontes e Lacerda, foi o desagravo público feito pela OAB em favor do advogado Rege Ever Vasques e da advogada Seila Maria Álvares da Silva, que foram ofendidos por policiais militares baseados no quartel da PM no município.  Além do desagravo público, a OAB, através do Tribunal de Defesa das Prerrogativas, está tomando todas as medidas para que os ofensores dos dois profissionais do Direito sejam punidos com rigor nas esferas administrativa e jurídica. (Veja matérias a seguir).

     Segundo Faiad,  a OAB vai aproveitar o III Colégio  de Presidentes, que conta com representantes das 29 Subseções da instituição no Estado, e que se encerra amanhã (7), para discutir interesses da classe e também as questões que devem mobilizar advogados e a sociedade para defesa de Mato Grosso e do fortalecimento  da democracia, com o combate a corrupção eleitoral. A propósito dos ataques sistemáticos que Mato Grosso vem sofrendo nos últimos anos de grupos internacionais que pretendem, a todo custo, frear o crescimento do Estado, hoje um grande produtor de commodities, disse Faiad que “quem era coroado de louros está virando bandido...”

     A OAB tem protestado com veemência e conclamado a sociedade a reagir contra os desmandos que a chamada Força Tarefa Ambiental do governo federal tem praticado em Mato Grosso, como aconteceu recentemente em Alta Floresta, onde até policiais foram agredidos por  se insurgirem contra maus tratos  impingidos por integrantes da força volante à sua ordeira população, principalmente produtores rurais, acusados de agredir o meio ambiente. “Querem nos expulsar, taxando-nos de vilões” – afirmou Faiad. Para o presidente da OAB é preciso haver uma reação coletiva contra essa campanha difamatória e orquestrada contra Mato Grosso, pois quem veio para cá para trabalhar não pode ser tratado como bandido.

     Além de Faiad, falaram na solenidade de abertura do III Colégio de Presidentes, o presidente da Subseção de Pontes e Lacerda, Ildo Vicente de Souza, e o vice-prefeito Hilário Garbin, que representou o prefeito Newton Miotto. Vicente de Souza deu as boas-vindas aos visitantes e conclamou a população brasileira a se manter unida para ajudar o País a superar a crise moral em que está mergulhado, com tantas denúncias de corrupção e roubalheira. Já o vice-prefeito Garbin destacou que Pontes e Lacerda sente-se honrada em sediar o III Colégio de Presidentes de Subseções da OAB.  

 


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