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MT quer acabar com aliciamento de alunos e professores nas escolas por candidatos

07/08/2008 18:40 | Escolas

    Por fim a uma antiga prática de candidatos aliciarem, coordenadores, professores e alunos dentro das escolas, oferecendo-lhes vantagens como ônibus para excursões, eletrodomésticos para serem sorteados para financiar formaturas, etc., em troca de apoio político. Este é o objetivo de um Termo de Cooperação Técnica assinado hoje (7) pelo Ministério Público Eleitoral e a Secretaria de Estado de Educação, em solenidade realizada à tarde no auditório da Seduc, com a presença dos promotores Marcos Machado, Ester Louise Ferraz, Wilson Nery e Antonio Cavalcante Filho, advogado e coordenador estadual, respectivamente, do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral. Inicialmente, o combate a essa arraigada prática tão nefasta para a democracia vai se concentrar nas escolas estaduais de Cuiabá  e Várzea Grande, estendendo-se posteriormente para todo Estado.

     Na ocasião, Marcos Machado e Wilson Nery fizeram palestras, seguidas de acirrados debates, para explicar como vai funcionar o Termo de Cooperação Técnica. A proposta da assinatura do TCT partiu do MCCE, que tem como parceira de primeira hora a Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso. Juntos, MCCE e a OAB têm se empenhado para combater a corrupção eleitoral no Estado. O trabalho de conscientização da comunidade escolar será feito por autoridades ligadas ao processo eleitoral, que vão proferir palestras nas escolas para falar e debater com alunos, professores e coordenadores, sobre a corrupção eleitoral e suas implicações, como multa, prisão e até cassação do mandato. Mas o eleitor que vender o voto pode também ser punido com prisão de até 4 anos – explica o coordenador estadual do MCCE, Antonio Cavalcante Filho, o Ceará.  


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