Foi adiado para o dia 18 de novembro próximo o julgamento de Leonardo Rodrigues Jaune, denunciado pelo Ministério Público do Estado, com base em inquérito da Polícia Judiciária Civil, como autor do assassinato do advogado Anderson Eustáquio da Costa, em junho de 2004. Jaune seria julgado manhã, 24, por um Júri Popular no Fórum de Cuiabá, mas o promotor público Wagner Cezar Fachone pediu adiamento do julgamento. Vai atuar como assistente de acusação no julgamento de Jaune o advogado Ulisses Rabaneda dos Santos, presidente da Comissão de Direito Penal e Processo Penal (CDPPP) da OAB, enquanto o advogado Marcondes Raí Novack faz o acompanhamento processual.
A morte de Anderson da Costa provocou grande revolta entre a população mato-grossense. De acordo com o inquérito policial, no dia 29 de junho de 2004, Anderson da Costa, que tinha sido namorado de uma irmã de Jaune, foi procurado por este, no prédio em que o advogado residia, para sair. Anderson da Costa não voltou para casa. Passados alguns dias do sumiço do advogado, a Polícia Civil começou a investigar o desaparecimento. E encontrou seu corpo numa lagoa de um garimpo perto do Posto Fiscal Flávio Gomes, na BR-163. Conforme apurou a Polícia, depois de morto, Anderson da Costa teve as vísceras arrancadas, com o assassino colocando pesadas pedras no interior de sua barriga para o corpo não boiar.
