A presidenta da Comissão dos Direitos Humanos da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso, Betsey Polistchuk de Miranda, foi empossada no Conselho Curador da Fundação Nova Chance, como representante da OAB. Criada dia 29 de julho deste ano, a Fundação Nova Chance está dando os primeiros passos para desenvolver um arrojado projeto de recuperação de reeducandos em presídios de Mato Grosso, proporcionando a população carcerária que se enquadrar nos critérios da instituição para inserção no programa, formação educacional, qualificação profissional, emprego e outros benefícios previstos em lei para presos que trabalham enquanto cumprem pena. A solenidade de posse dos conselheiros curadores foi realizada no início da semana na Secretaria de Justiça e Segurança Pública.
O Conselho Curador da Fundação Nova Chance é presidido pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública Diógenes Gomes Curado Filho e integrado pelos seguintes membros: Zaqueu Barbosa, secretário adjunto de Justiça; Marimar Aparecida Michels, da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social; Sávio de Brito Costa, da Secretaria de Educação; Waths Neyven e Silva, da Secretaria de Fazenda; Edith Maria da Silva, da Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral; Marion Barros Ferreira, da Secretaria de Saúde; Andréa Andopho de Moraes, da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia; Maria Luiza da Cunha Cavalcanti, da Procuradoria Geral do Estado; Betsey Polistchuk de Miranda, da OAB; Paulo de Brito Cândido, do Instituto Lions da Visão Cuiabá/Mato Grosso; Rodrigo Roberto Curvo, da Associação Mato-grossense de Magistrados; Waldir Santos Moreira, do Grande Oriente do Brasil/ Mato Grosso. Foram indicados também pelo governo de Mato Grosso Rivadávia Borges Neto e.Ronaldo Pedro Szezupior dos Santos
A representante da OAB no Conselho Curador da Fundação Nova Chance esteve em Joinvile, em Santa Catarina, em janeiro deste ano para conhecer o primeiro presídio industrial modelo daquele estado, no qual os presos pagam suas penas estudando e trabalhando para empresas instaladas dentro da unidade prisional. São 365 apenados, que depois de devidamente treinados, tornando-se mão-de-obra qualificada, passaram a trabalhar para diversas empresas, algumas de renome nacional. Só uma panificadora produz diariamente 30 mil pães no presídio. Betsey de Miranda chegou a encaminhar algumas sugestões à Secretaria de Justiça e Segurança Pública para serem adotadas nos presídios de Mato Grosso, mas o projeto da Fundação Nova Chance já estava definido.
