O juiz de Direito de Colniza Roger Augusto Bim Donega, designado para trabalhar neste domingo, 5, como juiz eleitoral, mandou apreender panfletos que o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) estava distribuindo nas imediações dos locais de votação, conclamando o eleitor a não vender o voto. O juiz Roger determinou também a apreensão de listas com nomes de pessoas que os simpatizantes do MCCE estavam colhendo nas proximidades das urnas de votação para elaboração de um abaixo-assinado com pelo menos 1,5 milhão de assinaturas para ser enviado ao Congresso Nacional pedindo criação de uma lei para impedir que pessoas com “ficha suja” concorram a cargos eletivos.
Ao ser questionado pelo representante da Ordem dos Advogados do Brasil em Colniza, Mauro Sérgio de Abreu Lima Rezende, sobre a apreensão dos panfletos e as assinaturas do abaixo-assinado, o juiz Roger argumentou que a oposição reclamou que o trabalho do MCCE ns imediações das urnas estava provocando tumulto. E reiterou que as apreensões continuariam nas proximidades dos locais de votação. Segundo Mauro Sérgio, o panfleto que o MCCE estava distribuindo nada tinha de ofensivo a quem quer que seja,
Tão logo tomou conhecimento das ações do juiz magistrado em Colniza, o presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso, Francisco Anis Faiad, integrante da equipe de plantão da OAB, entrou em contato com o Tribunal Regional Eleitoral, pedindo que fosse permitido ao pessoal do MCCE realizar o trabalho. A coleta de assinaturas do MCCE está sendo feita em todo o País.
