O candidato a prefeito de Ribeirão Cascalheira, procurador do Estado Francisco Assis dos Santos, o doutor Diá (PT), como é mais conhecido, anunciou hoje, 5, que vai processar o tenente da Polícia Militar de Mato Grosso Wesmensandro, que o manteve detido das 7h15 às 9 horas de sexta-feira, 3, no Destacamento da PM depois de um bate-boca entre os dois, após uma confusão envolvendo cabos eleitorais do petista e partidários de outro concorrente a prefeitura do município, Adário Carneiro. Além de ter sido detido, Diá acusa que só não foi agredido pelo oficial da PM porque um seu irmão, Eliseu dos Santos Neto, entrou na frente de Wesmensandro, e impediu também que um soldado, que chegou a sacar a arma, disparasse contra ele.
A confusão começou por volta das 4 horas da madrugada, quando cerca de 20 simpatizantes do DEM, que comanda a coligação que apóia Adário, pegaram e levaram para o Destacamento da PM quatro cabos eleitorais do doutor Diá com exemplares do jornal O Estado do Araguaia, de Barra do Garças, que publicava uma pesquisa apontando a vantagem do petista sobre os outros dois candidatos. Cientificado da prisão de seus cabos eleitorais, doutor Diá foi até o destacamento da PM para libertá-los e acabou discutindo com o Wesmensandro. Segundo doutor Diá, na discussão entre os dois, o petista acusou que oficial estava do “outro lado”, provocando a fúria do tenente, que além de tentar agredi-lo, manteve o candidato detido por quase duas horas.
