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Preso em Juína, suspeito de matar a advogada Irene Bricatti será recambiado já para Cuiabá

11/11/2008 19:19 | Suspeito

    Preso no início do mês em Juína, Jeremias Batista de Souza, suspeito de ter assassinado a advogada Irene Bricatti Paz no dia 13 de abril de 2004, quando ela saía de seu escritório no centro de Alta Floresta, será recambiado no máximo até quinta-feira, 13, para Cuiabá, para ser investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco. Embora o mandado de prisão contra Jeremias de Souza tenha sido cumprido dia 3 de novembro pela Polícia Civil de Juína, só agora o fato veio à tona porque  o inquérito corre sob segredo de Justiça.

     A advogada Irene Bricatti Paz deixou o escritório entre 11h30 e meio dia em companhia do marido, o também advogado Sustênio Paz, quando foi atingida por vários tiros de revólver no peito e três na cabeça, depois que já estava caída ao chão. O crime ocorreu na Avenida Ludovico da Riva Neto, onde ficava o escritório de advocacia do casal. O marido de Irene tentou defendê-la e levou um tiro num dos braços. O assassino fugiu na garupa de uma motocicleta pilotada por um comparsa que estava nas imediações do local do crime.

     “Por enquanto, o preso é apenas objeto de investigação” – afirmou hoje, 11, o  delegado Luciano Inácio da Silva, do Gaeco, que vem trabalhando desde a morte de Irene para elucidação do crime. O delegado disse também que Jeremias de Souza não é o único preso até agora por suposto envolvimento na morte da advogada. Mas todos os detidos como suspeitos provaram inocência. O delegado confirmou que Jeremias de Souza será recambiado imediatamente para Cuiabá “porque temos pressa de elucidar este caso”.

     "A Secional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso acredita no trabalho que a Polícia vem realizando para desvendar a morte da advogada Irene Bricatti da Paz. Faz mais de quatro anos que não apenas a OAB, mas a sociedade mato-grossense esperam que as autoridades policiais solucionem um dos mais bárbaros assassinatos já ocorridos no Estado” – afirmou  o presidente da Ordem, Francisco Anis Faiad. Segundo Faiad, a Polícia precisa se empenhar para chegar aos assassinos, pois crimes como esse que vitimou a advogada não podem ficar impunes.

 


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