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OAB atuará em Júri contra acusado de matar advogado em Cuiabá

17/11/2008 17:39 | Júri

    Os advogados Ulisses Rabaneda e Valdir Caldas, da Comissão de Direito Penal e Processo Penal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), vão atuar como assistentes de acusação no Tribunal do Júri de Cuiabá no processo em que estará sendo julgado o estudante Leonardo Rodrigues Jaune, de 22 anos. Jaune foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) como participante do assassinato do advogado Anderson Eustáquio da Costa, em crime ocorrido em junho de 2004. O início do julgamento está marcado para às 13h30, no Fórum Criminal de Cuiabá, no Centro Político Administrativo.

     Anderson Eustáquio da Costa foi morto com requintes de crueldade. Ele recebeu dois tiros de revólver e ainda teve o abdômen cortado com uma faca. Em seguida, foram jogadas pedras no seu interior como forma de afundar e nunca mais ser localizado. O corpo foi jogado em uma lagoa de  um garimpo abandonado nas proximidades do Posto Fiscal Flávio Gomes, na BR-364. A Polícia começou a suspeitar de Jaune a partir do momento que descobriu que ele tinha convidado Eustáquio para uma conversa na rua, naquele mês de 2004, e desde então o advogado desapareceu.

     Leonardo Jaune, posteriormente, foi preso na região norte de Mato Grosso, numa operação que contou com a participação de 12 policias do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual.  Ele estava escondido em uma fazenda do pai do acusado, Richard Jaune, que no exato momento da captura estava chegando à fazenda para visitar o filho.

     Jaune ficou preso por dois meses, mas saiu para aguardar o julgamento em liberdade e fugiu. Em agosto de 2005, ele foi preso no estado de Goiás, depois de roubar uma pessoa na saída de um banco.

     “Estamos convocando todos os advogados para que estejam presentes nessa sessão do Tribunal do Júri” – disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Francisco Faiad, ao conclamar a classe. Segundo ele, trata-se de um crime bárbaro e que merece a devida resposta por parte da classe e da sociedade. “Qualquer que seja a circunstância, não podemos tolerar esse tipo de crime” – frisou Faiad.

 


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