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Crimes contra advogados rendem pesadas condenações em MT

19/11/2008 17:34 | Condenações

    Cometer crimes contra advogados em Mato Grosso tem resultado em duras condenações para os assassinos. Na madrugada desta quarta-feira, 19, o Tribunal do Júri de Cuiabá condenou a 17 anos de prisão o estudante Leonardo Rodrigues Jaune pela morte do advogado Anderson Eustáquio da Costa. Em fevereiro, o ex-policial militar Valtencir Moreira Costa, havia sido condenado pelo Júri Popular de Tabaporã a 19 anos e mais cinco meses de prisão pelo assassinato da advogada Andréa de Carvalho Furtado Pereira. O crime contra a advogada ocorreu em abril de 2007.

     “Esperamos que a resposta da Justiça a esses crimes sirvam de lição para aqueles que pensaram ou pensar em atitudes como essas. Que reflitam antes. Não aceitamos esse tipo de reação contra advogado ou qualquer outro cidadão” – disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao comentar a pena aplicada contra Jaune. Faiad cumprimentou conselheiros da OAB, membros das comissões e demais integrantes da classe dos advogados pelo comparecimento a sessão de julgamento.

     No julgamento do estudante, condenado a 17 anos, os advogados Ulysses Rabaneda e Valdir Caldas, respectivamente, presidente e vice-presidente da Comissão de Direito Penal e Processo Penal da OAB-MT, atuaram como assistente da Promotoria, exercida pelo promotor Flávio Fachione. O julgamento foi presidido pela juíza da 1ª Vara Criminal, Mônica Catarina Perri de Siqueira. “Foi uma condenação justa” – disse Rabaneda.

     Anderson Eustáquio da Costa foi assassinado com nove tiros em junho de 2004. Os agressores perfuraram o abdômen da vítima e colocaram pedras. O corpo de Anderson foi encontrado 10 dias depois dentro de uma represa de um garimpo desativado a 30 quilômetros de Cuiabá. As investigações do Ministério Público apontaram Leonardo como principal suspeito. Para a Promotoria, o acusado teria se vingado da vítima por acreditar que o advogado estaria envolvido na morte da irmã de Leonardo, que de acordo com a Polícia, se suicidou pulando de um prédio no bairro Alvorada na capital.


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