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Faiad conclama advogados a lutar para reduzir a violência na Grande Cuiabá

17/12/2008 19:02 | Advogados lutam para reduzir a violência

    Os advogados precisam ajudar a reduzir essa violência que impera em Cuiabá e Várzea Grande, provocando um homicídio por dia – conclamou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso, Francisco Anis Faiad, ao encerrar a solenidade de entrega de carteiras e certidões para 81 novos advogados e advogadas, realizada nesta quarta-feira, 17, no auditório da OAB, completamente lotado. Foi a última entrega do ano, porém nem todos os novos profissionais da advocacia receberam a carteira que por medida de segurança é impressa na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro. Mas à medida que forem chegando, os advogados serão avisados para retirá-las na Secretaria Geral da OAB.

     Faiad disse aos novos advogados e seus parentes e amigos presentes à solenidade que em 2009 a OAB vai continuar com a bandeira que vem empunhando na defesa das prerrogativas dos advogados para impedir que seus direitos sejam violados. E apelou aos advogados no sentido de que passem a integrar a comissões temáticas da OAB para fortalecimento da instituição. O presidente falou também dos projetos da OAB para 2009 como a construção da moderna sede da ESA e a implantação do estacionamento da Caixa dos Advogados nas imediações do Fórum de Cuiabá e que vão resultar em benefícios materia_2009is para os advogados. Por fim, desejou que 2009 seja um ano de muita paz, harmonia e solidariedade.

    Convidado a saudar os novos profissionais da advocacia, o advogado Marco Antonio Ribeiro de Almeida lembrou o papel importante que a OAB desempenhou na defesa do estado democrático e dos direitos individuais no período do regime de exceção que os militares implantaram no país em 1964. “Não posso também deixar de me manifestar sobre a profissão que hoje vocês estão abraçando. Trata-se de uma profissão totalmente diferente de qualquer outra. Arrisco a dizer, que de tão sagrada equivale a um sacerdócio, pois o advogado exerce seu labor defendendo ou o patrimônio ou a liberdade de seu cliente, quiçá sua própria vida, em momentos de exceção, quando, em situações de guerra, é permitida pela Constituição a pena de morte”– afirmou o orador.   

 


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