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MATO GROSSO

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ARTIGO - Jovem advocacia no Estado de Mato Grosso

24/03/2009 17:52 | Cojad

    Muitos dizem que os jovens vão dominar o mundo e por derradeiro, o mercado de trabalho. Alguns estudos indicam que os jovens representam um quarto da população do mundo e que em pouco tempo dominarão a força de trabalho, consumo e política. Sabemos que o jovem tem a expectativa de um ambiente de trabalho diferente, inovador, com flexibilidade de horário, mobilidade e um processo de tomada de decisão muito ágil. É nesse sentido que o mundo está caminhando.

    Na advocacia a realidade é a mesma. A cada dia que passa aumenta mais a quantidade de jovens advogados. A grande vantagem do jovem em geral e principalmente do jovem advogado é que eles pensam e se relacionam de forma diferente, e estão dispostos a trabalhar em um ambiente de constantes mudanças.

    Grandes bancas jurídicas vêm cultivando esta geração de jovens diante das inúmeras vantagens que trazem para organização no que se refere à inovação e competitividade.

    Apesar do jovem advogado não ter a vivência dos mais experientes, que só pode ser adquirida com o tempo, é mais comum, devido à popularização da informação, que ele tenha conhecimento em gestão, marketing, línguas estrangeiras, e, principalmente, em informática, trazendo diferenciais que podem ser aproveitados na carreira.

    A função social do advogado e os fins que a Ordem dos Advogados do Brasil assumiu, conforme a lei brasileira, permanece e precisa ser divulgada. Nesse sentido, os jovens advogados vêm assumindo papéis importantes dentro da própria entidade, assim como na advocacia propriamente dita.

    A OAB/MT conta com a Comissão do Jovem Advogado – COJAD que tem como maior propósito dar suporte e servir ao jovem advogado no seu início de carreira.

    No Brasil e em Mato Grosso, muitos trabalhos estão sendo realizados em busca de uma advocacia melhor e mais sólida para o jovem advogado. Prematuramente iniciou a batalha rumo a OAB. Distintos advogados colocam desde já seu nome à disposição da Instituição. Outros preferem apenas atacar, pois não sabem fazer diferente, se acostumaram com o mesmo discurso.

    Contudo, qualquer que seja o próximo representante da OAB/MT, deve saber que os jovens advogados precisam de amparo, orientação, auxílio e apoio. A atenção especial a jovem advocacia se justifica porque o jovem profissional vivencia uma gama de sentimentos conflitantes, ou seja, de um lado os sonhos que todos temos e do outro a dúvida de qual o melhor caminho a seguir.

    Assim, para que se opte pelo melhor caminho deve o jovem advogado mostrar-se como profissional indispensável à administração da justiça, devendo ser o defensor do estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública e da paz social, subordinando sua atuação privada à função pública que exerce.

    Princípios devem figurar em primazia maior na vida de todo homem de bem e desta forma, cabe ao jovem advogado atuar com probidade, lealdade, moderação, urbanidade e dignidade, valores éticos fundamentais de qualquer atividade profissional.

    Adaptando uma frase de Platão, podemos afirmar que o bom advogado não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal e íncita na sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias.

 


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