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OAB exige que Caixa Econômica respeite a classe dos advogados

29/04/2009 08:31 | Classe dos advogados exige respeito

    O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, disse hoje que está encaminhando expediente a direção da Caixa Econômica Federal no Estado, e pedindo intervenção do Conselho Federal, em Brasília, para que cobre da instituição o Plano de Estruturação de Carreira, que envolve os advogados.  Segundo ele, a situação dos advogados da CEF chega a ser vexatória. “Eles não se enquadram como bancários e não são remunerados como advogados. É uma situação que se arrasta há tempos” – observou, ao manifestar apoio ao movimento de paralisação deflagrado pelos profissionais.

    Além dos advogados, aguardam o tal plano de estruturação os engenheiros, arquitetos e demais profissionais constantes do chamado RH 060. Desde o final da Campanha Salarial de 2008 a Caixa havia  se comprometido com os trabalhadores das carreiras profissionais em  apresentar uma melhoria na atual estrutura salarial. Porém em diversas negociações com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa),  a instituição apresentou proposta insuficiente.

     Os profissionais a muito tempo querem da Caixa uma maior valorização, não  só nos pisos salariais, mas também nas condições de trabalhos, número  maior de trabalhadores para as demandas que a empresa tem para os diversos  setores, dentre outras reivindicações.

    “Esperamos que a Caixa reveja sua postura e apresente uma proposta que  atenda as reivindicações das carreiras profissionais” – disse o presidente da OAB, que tem participado das reuniões com a categoria. A greve foi deflagrada a zero hora de terça-feira.

    Faiad informou anunciou ainda que OAB , conforme denuncia apresentada pelos próprio Comando de Greve, vai fiscalizar as atividades que são de competências de advogados que estariam  sendo desenvolvidas por estagiários. “Se isso estiver acontecendo mesmo, a direção da Caixa e os envolvidos serão devidamente representados judicialmente por se tratar de crime de falsidade ideológica. E sabemos quais são as sanções para isso” – frisou.

 


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