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Comissão da OAB amplia debates em defesa da diversidade sexual

13/07/2009 15:55 | Defesa da diversidade sexual

    “Diversidade e Sexualidade na Educação” – este é o tema da palestra que a Comissão da Diversidade Sexual da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso vem divulgando em escolas e universidades, com o objetivo de capacitar professores que lecionam em todas as graduações (públicas ou privadas) e, ainda, para os professores que estejam em formação, como os acadêmicos de Pedagogia, abrindo caminhos para debates que levam a desmistificação da homossexualidade. A aceitação da proposta da mais nova comissão temática da OAB, sugerida pelo presidente da ONG Livremente, Clóvis Arantes, está empolgando Danielle Barros Garcia e Laila Allemand, por enquanto as duas únicas dirigentes da CDS.

    Com o trabalho que as duas vem desenvolvendo – já foram feitas palestras na Faculdade Cathedral, de Barra do Garças, e na Escola Municipal Constança Palma Bem-Bem, no Jardim Florianópolis, em Cuiabá – a comissão da OAB passa a apoiar e participar do “Programa de combate à violência e à discriminação sexual contra GLBT e de Promoção da Cidadania Homossexual”, lançado em maio de 2004, e o recente “Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de LGBT”. (Para ver fotos, acesse o site http://cathedral.edu.br/barra/lista.fotos.asp – clique em “Palestra sobre diversidade sexual”). As palestras têm a duração de 90 minutos ou podem ser ministradas em um módulo detalhado de 4 horas ou em dois módulos de 2 horas. As palestras já ministradas contaram com a participação de 160 professores.

    A Comissão de Diversidade Sexual da OAB, a primeira no Brasil no âmbito da instituição, foi criada dia 30 de janeiro de 2009 pelo Conselho Seccional, mas até agora sua diretoria não foi constituída. Está respondendo pela CDS a advogada Danielle Barros Garcia, que também por votação do Conselho Seccional, teve seu nome aprovado para presidir a comissão. De todos os advogados e advogadas procurados para integrar a diretoria, apenas Laila Allemand aceitou o convite, formalmente. As duas advogadas aceitaram o desafio de trabalhar em prol da diversidade sexual diante de uma constatação: a falta de informação sobre a homossexualidade em toda a sociedade e até mesmo entre o próprio público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuais e transgêneros).

 


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