O presidente afastado da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, recebeu nesta quinta-feira duas manifestações de apoio de Cáceres: uma da Subseção da OAB no município e outra do advogado Atila Silva Gattass, em cuja defesa a instituição realizou recentemente naquela cidade um Ato de Desagravo Público em protesto contra a violação de suas prerrogativas pelo juiz federal Raphael Cazelli de Almeida Carvalho, da Subseção Judiciária de Cáceres.. “A Subseção de Cáceres da OAB/MT vem pelo presente manifesto externar plena e irrestrita solidariedade ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Mato Grosso, dr. Francisco Anis Faiad, fazendo lembrar ao digno presidente que atos individuais e pequenos de retaliação não aquebrantam sólida convivência institucional e democrática da aliança constitucional da advocacia e da magistratura na realização da Justiça” – destaca o manifesto da 3ª Subseção.
Atila Gattass
“Presidente Faiad, é com misto de pesar e preocupação que acompanhei o noticiário sobre a decisão do juiz federal Julier Sebastião da Silva que determinou seu afastamento do comando institucional da OAB/MT. Ainda que resistindo admitir, não é demasiado considerar que esta afronta institucional veio em resposta ao Ato de Desagravo Público realizado em defesa de prerrogativas do advogado Atila Silva Gattass, por violação do exercício da advocacia praticado pelo dr.Raphael Cazelli de Almeida Carvalho, juiz federal da Subseção Judiciária de Cáceres..Nesta ocasião, além do oportuno e merecido desagravo propriamente dito, o abuso de autoridade daquele magistrado foi além, ao determinar o fechamento do edifício da Justiça Federal mais cedo, para que aquele ato institucional e democrático não se fizesse realizar no saguão externo daquela repartição. Foram suas oportunas criticas em nome da Ordem dos Advogados sobre mencionado desrespeito institucional a principal motivação desta nova e arbitrária decisão de outro juiz federal não menos polêmico, pela truculência de suas decisões desrespeitosas ao contraditório e direito de defesa do cidadão. A Ordem dos Advogados do Brasil ao invés de fraquejada como muitos pensam, sai vitoriosa deste lamentável episódio, fruto do destempero destes poucos magistrados que se apegam demasiadamente ao sensacionalismo”.
