A Diretoria da OAB/MT considera a paralisação dos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso, deflagrada nesta segunda-feira (13 de maio), inoportuna pelo fato de que as negociações entre o Sinjusmat e o Tribunal de Justiça estarem em pleno andamento.
Conforme a Presidência do TJMT, teria sido acertado que os servidores aguardariam estudos para a definição de propostas. As informações foram, inclusive, encaminhadas mediante ofício do presidente do Tribunal, desembargador Orlando Perri, ao presidente da OAB/MT, Maurício Aude.
“Os servidores têm direito a reivindicar e reconhecemos esse direito. Mas, a greve não é o melhor caminho, pois o histórico de paralisações anteriores tem contribuído para o aumento do estoque de processos e consequentemente com a morosidade no andamento processual, prejudicando diretamente a sociedade”, destacou Aude.
Em resumo, eles reivindicam a implementação em setembro deste ano da segunda progressão vertical; a elevação do auxílio alimentação de R$300 para R$900; o início dos estudos para reajuste salarial e aumento real progressivo e escalonado para os próximos quatro anos entre 70 a 100%; entre outros que constam na
Pauta de Reivindicações do Sinjusmat.
A OAB/MT, a exemplo da greve anterior em que apresentou a proposta aprovada para o fim da greve estipulando calendário de pagamento das URV’s, se dispõe a novamente mediar para o fim da greve. “Porém, se sentirmos que o impasse se alongará, buscaremos a declaração judicial de ilegalidade da greve”, concluiu o presidente da Seccional.
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