O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, anunciou nesta segunda-feira entendimentos com a direção da Justiça do Trabalho para solução de um problema extremamente complicado: o estacionamento de veículos no Complexo Trabalhista, no Centro Político Administrativo. Segundo ele, está sendo discutido para ser implantado o mais rápido possível a disponibilização de 25% das vagas existentes, apenas para os advogados. “É uma grande vitória da classe dos advogados” – ele disse.
A falta de local adequado para estacionar seus veículos tem trazido muitas dificuldades para os advogados. Faiad explicou que o advogado circula diariamente nos fóruns e tribunais, em constantes deslocamentos. “Ele gasta um tempo enorme em busca de um local para deixar seu carro. As vezes distante do local da audiência, onde chega suado e as vezes até atrasado” – explicou.
O problema do estacionamento que dá o acesso as Varas do Trabalho é que ele tem sido utilizado por funcionários de outros órgãos onde não há vagas suficientes, inclusive de clientes do Shopping Pantanal que não querem pagar para guardar seus carros. Muitos funcionários de outros órgãos também lá estacionam para utilizar os restaurantes do TRT. “Acaba que advogados na hora que mais precisam, nos horários das audiências no começo da tarde, ficam sem vagas para estacionar” – destacou..
A busca de vagas exclusivas para os advogados vem sendo discutida já há algum tempo com a direção do Complexo Judiciário. “Penso que agora chegamos a um entendimento” – disse o presidente da OAB.
O estacionamento será privativo para os advogados. A Ordem vai destacar um funcionário para cuidar do controle de entrada e saída. O advogado, inicialmente, terá que apresentar sua carteira de registro na Ordem para ter acesso as vagas exclusivas. “Calculamos que no Complexo Trabalhista teremos 50 vagas” – informou o secretário adjunto da OAB, Daniel Teixeira.
Ao comemorar a conquista, Teixeira informou ainda que a direção da OAB vai iniciar um processo de discussão ampla com a direção do Complexo Judiciário de Cuiabá, onde funciona os fóruns cíveis e criminais da Capital, também no Centro Político Administrativo.
