O secretário-geral da Comissão do Jovem Advogado (Cojad) da OAB/MT, Carlos Rafael de Carvalho, ministrou palestra na tarde desta segunda-feira (22 de outubro) durante o Dia de Formação, no auditório da Seccional, ofertando aos novos advogados e estagiários sete conselhos que podem servir como base para o sucesso na profissão.
O advogado pediu aos novos profissionais que tenham um objetivo e que elaborem um projeto para tentarem alcançá-lo. “Não enfrentem a profissão à toa, trabalhem com amor, com vontade de crescer profissionalmente. Mais que isso, procurem se especializar na área que mais gostem, pois isso será um diferencial e não tenho dúvidas de que serão recompensados pelo esforço dispendido nessa trajetória”, afirmou Carlos Rafael.
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O segundo conselho foi em relação ao Estatuto da OAB e ao Código de Ética, ou seja, o advogado chamou a atenção dos compromissandos para que todos saibam dos direitos que têm, mas, sobretudo, também dos deveres. “É dever de todo advogado e estagiário recém-admitidos na OAB/MT conhecer o papel institucional do profissional do direito, o Estatuto e o Código de Ética, saber o que pode praticar e o que lhe é vedado”.
Carlos Rafael ressaltou que o exercício da advocacia exige com senso de juízo crítico, requer discernimento, tato, entendimento, capacidade de avaliação, sensibilidade, percepção e senso de julgamento. “Isso todos vão adquirir com a prática do dia a dia”, afirmou.
O quarto conselho abordou a relação com os clientes. “Os primeiros clientes serão seus familiares, amigos e vizinhos e essa relação exigirá de vocês paciência, pois sem dúvida eles opinarão sobre o processo e cabe a cada um conduzir a melhor estratégia para isso não acontecer”, sugeriu Carlos Rafael.
Sobre os prazos processuais (quinto conselho), o secretário-geral da Cojad informou aos compromissandos que em momento algum devem deixar para última hora. “Você pode até perder a causa, pois não é o juiz da ação, mas não a perca por conta do prazo. Isso é prejudicial para a carreira do advogado”.
A penúltima dica foi em relação às petições iniciais e sustentações orais. “Seja claro, simples e objetivo nas petições e sustentações. Aborde o essencial, até mesmo porque os magistrados não têm tempo e não vão ler completamente, por exemplo, uma peça com 50 páginas”.
Por fim, Carlos Rafael argumentou sobre a honradez profissional, alertando aos novos advogados e estagiários que primem pela formação ética e moral.
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