Foto: Assessoria de Imprensa da OAB/MT
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Problemas pontuais com os procedimentos do Protocolo do Complexo Judiciário de Cuiabá, dos Juizados Especiais, com o sistema do Projudi e a liberação de alvarás foram tratados na reunião realizada nesta quinta-feira (5 de julho) entre a Diretoria da OAB/MT, da Comissão de Juizados Especiais e a Presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. |
O presidente da Seccional, Cláudio Stábile Ribeiro, relatou que os problemas no Protocolo vêm se arrastando há dias e acredita ser uma questão de gestão de horários de atendimento e de organização do setor. “Há dias e horários de maior movimento e as filas ficam enormes. Porém, a maior preocupação é com a distribuição. O cartório tem levado mais de 15 dias para distribuir uma petição às varas, mesmo as com pedido de liminar”, ressaltou. |
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Os advogados presentes confirmaram que têm aguardado prazos extensos para questões sérias e até mesmo urgentes. Participaram da reunião a presidente e o vice-presidente da Comissão de Juizados Especiais, Juliana Gimenes e Carlos Magno, respectivamente, e os membros Denise Bergo, Paulo Almeida, Carlos Eduardo Moqueiro, Rodrigo Mendonça, além do presidente da Subseção de Jaciara, Giovani Bianchi. |
O presidente da OAB/MT já se reuniu algumas vezes com o diretor do Foro, juiz Adilson Polegato de Freitas, foi pessoalmente com o magistrado no setor para verificar o andamento dos trabalhos, porém, a situação permaneceu a mesma.
O presidente do TJMT, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho, considerou séria essa demora e disse que verificaria pessoalmente a questão e na próxima semana daria um retorno aos advogados.
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Projudi - Os membros da Cojesp apresentaram sugestões para melhorias no Projudi que facilitariam a tramitação e o trabalho de advogados e também de magistrados e servidores. Juliana Gimenes contou que outras propostas apresentadas pela OAB/MT à Fábrica do Projudi foram implantadas com sucesso e relatou que os últimos meses está muito difícil trabalhar com o sistema, mesmo depois da resolução dos problemas que geraram sua paralisação recentemente. |
Porém, o coordenador de Tecnologia da Informação do TJMT, Carlos Campelo, explicou que o Projudi é do Conselho Nacional de Justiça, que não vai investir em alterações do sistema até a sua substituição pelo Processo Judicial Eletrônico (PJe), que será instalado em todos os órgãos do Poder Judiciário do país.
Ele explicou que o Tribunal de Justiça está fazendo investimentos para melhorar a estrutura e aumentar a sua rede de armazenamento para suportar a demanda já existente e a que virá com o PJe; além de implantar uma política de segurança entre os servidores e usuários do sistema no Estado. Ele colocou-se à disposição da Comissão para solucionar problemas que surgirem nesse período.
Juizados Especiais - As dificuldades dos advogados nos Juizados Especiais também foram apresentadas ao presidente do TJMT e aos juízes auxiliares Rodrigo Curvo e Sinii Figueiredo. Conforme os advogados tem havido demora no sentenciamento dos processos e nas atualizações do sistema, gerando morosidade. Eles relataram que a Turma Recursal Única está praticamente com todos os processos físicos julgados, porém, ainda há muitos a serem sentenciados nos juizados.
Os juízes auxiliares explicaram que muitos tiveram de ser designados para atuar em Segundo Grau com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal de aposentar magistrados e que estariam verificando as soluções para os juizados.
Alvarás - As dificuldades de emitir alvarás judiciais junto ao Banco do Brasil foram outra questão abordada pelo presidente da OAB/MT ao presidente do TJMT, já que os advogados têm reclamado muito junto à OAB/MT da demora devido aos procedimentos adotados pela instituição financeira.
Os membros da Cojesp informaram que a emissão das guias pelo banco, denominado “Guia Ouro” aumenta a insegurança das informações porque o sistema não confere os dados indicados pelo advogado e caso haja algum erro de digitação, o valor depositado não é vinculado ao respectivo processo. “A solução de todos os problemas está na emissão das guias pelo site do próprio Tribunal de Justiça, que confere os dados e automaticamente vincula a guia ao seu processo evitando o vai e vem dos advogados na Conta Única e no banco”, informou a presidente da Cojesp, Juliana Gimenes.
O presidente do TJMT destacou que contatará a instituição financeira para tratar do assunto, em conjunto com a responsável pelo Departamento de Conta Única. Uma nova reunião foi agendada para tratar de todos os assuntos que ficaram pendentes para juntos buscarem soluções concretas.
Lídice Lannes/Luis Tonucci
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