Presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP) da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Regina Dessunte, esclarece que desde a deflagração da operação Elisson Douglas, ocorrida há 5 anos com o intuito de combater o crime organizado na PCE, a advocacia mato-grossense não pode entrar com celular nas penitenciárias estaduais, portanto causou estranheza a fala do governador Mauro Mendes, dizendo que vai proibir o que já está impedido.
Para entrar nas unidades prisionais e exercer seu mister na rotina profissional, advogados e advogadas são submetidos a scanner e body scan, que captam até mesmo piercing e materiais metálicos existentes em peças íntimas.
No parlatório, profissional e clientes são separados por vidros e a comunicação é feita através de terminais telefônicos. Sem que haja entre advogado e cliente recluso qualquer tipo de contato físico.
Sendo assim, a OAB-MT vem mais uma vez defender as prerrogativas da advocacia mato-grossense e, neste caso em especial da advocacia criminal, destacando a garantia constitucional do direito à defesa de todo e qualquer cidadão.
Como vem se expressando nos últimos dias, a presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, ressalta que a Ordem não abre mão da defesa das prerrogativas. "E não aceitará que a advocacia de Mato Grosso, em especial a advocacia criminalista, seja desrespeitada".
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Keka Werneck e Judite Rosa
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