Para discutir pautas em comum da advocacia do Centro-Oeste, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e a Caixa de Assistência dos Advogados (CAA-MT) realizaram nesta quinta-feira (29) o 1º Encontro de Presidentes Seccionais e Caixas de Assistência do CO da OAB, no auditório da Seccional de Mato Grosso.
A anfitriã, Gisela Cardoso, presidente da OAB-MT, recebeu os presidentes da OAB de Mato Grosso do Sul, Bitto Pereira; de Goiás, Rafael Lara; e do Distrito Federal, Délio Lins. E o presidente da CAAMT, Itallo Leite, deu as boas-vindas aos presidentes da CAADF Eduardo Uchôa Athayde, CAAMS Marco Aurélio Rocha e CAAGO Jacó Coelho.
No encontro, foram discutidos diversos assuntos tais como prerrogativas e criminalização da profissão, custas judiciais, a saúde dos advogados e das advogadas e a assistência social, especialmente nesse momento pós-pandemia. Os quatro presidentes encerraram o evento com a palestra “Os desafios da Advocacia do Centro-Oeste: diálogo propositivo e troca de experiências”, ministrada por eles.
Gisela destacou que evento cumpriu com seu objetivo de oportunizar a troca de experiência e a busca conjunta por soluções, resultados e ações semelhantes.
“Somos a advocacia do presente, do futuro, temos hoje um grande volume de ações envolvendo o agronegócio, por exemplo, então necessitamos de uma atualização e capacitação profissional permanente, especialmente em temas específicos. Nós somos a região da jovem advocacia e também de uma advocacia feminina. Assim, precisamos fortalecer políticas institucionais para tais segmentos e trabalhar para construir uma advocacia segura neste novo momento pós-pandemia, de virtualização de diversos serviços”.
Presidente da OAB-DF, Délio Lins, falou justamente sobre as prerrogativas da advocacia no pós-pandemia. “É necessário criar ferramentas para que os advogados tenham condições de trabalhar junto ao Poder Judiciário”.
Mirando o futuro, o presidente da OAB-MS, Bitto Pereira, tratou sobre a advocacia 5.0. “Não adianta ser básico. Para não ficar fora do mercado de trabalho é necessário se especializar, ser melhor que os demais”. Ele expôs que, de acordo com dados da Universidade de Oxford, “algumas profissões vão acabar de forma definitiva com a automação e, quanto à advocacia, 8,9% dos advogados serão substituídos pela inteligência artificial”.
O mercado de trabalho e os honorários foi o tema do presidente da OAB-GO, Rafael Lara. “Estamos vivendo a era dos serviços e a advocacia é serviço. Temos que aprender a rentabilizar, enfrentar o desafio da precificação”.
Participaram do evento toda a diretoria da OAB-MT, presidentes de Subseções, conselheiros federais e seccionais. O conselheiro federal e diretor tesoureiro da OAB, Leonardo Campos, o conselheiro decano do CFOAB e presidente do conselho gestor do Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados (Fida), Felipe Sarmento.
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Keka Werneck
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