PRERROGATIVAS, UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA!

MATO GROSSO

Notícia | mais notícias

Assassinatos de advogada e prefeita estão virando livro

20/04/2010 18:00 | Livro

 

    Os brutais assassinatos de duas mulheres – a advogada Andrea de Carvalho Furtado Pereira, em Tabaporã, em 2007, e da prefeita Dorcelina Folador, em Mundo Novo-MS em 2003 – ambos de repercussão nacional, estão virando um livro que deverá chegar ao mercado em poucos dias. O autor da obra é o advogado criminalista João Batista Cavalcante da Silva, que comandou durante os dois últimos mandatos a Subseção da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso em Poxoréu e é o atual presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas da OAB/MT. Ele atuou, na condição de representante da OAB, como assistente de acusação no julgamento do assassino de Andréa Pereira, Valtencir Moreira da Costa, condenado a 19 anos, dez meses e 20 dias de prisão, e como advogado de defesa no de Getúlio Machado, acusado de matar Dorcelina Folador,. Machado foi julgado pelo Tribunal do Júri em Campo Grande-MS para onde o processo foi desaforado..
 
     “Covardia na selva e na fronteira do Brasil” é o título do livro, que já está na fase final de diagramação e montagem para ser encaminhado à editora para impressão. Nele, o autor narra em detalhes a crueldade do PM Valtencir, que inconformado com uma decisão da Justiça de Tabaporã, que atendendo a um pedido de liminar de separação de corpos de Andréa em favor da esposa do soldado, invadiu o escritório da jovem advogada e a matou, com requintes de perversidade, com três tiros de revólver calibre 38 na cabeça.
 
    No caso do assassinato da prefeita e portadora de necessidades especiais Dorcelina Folador, morta com seis tiros dentro de sua própria casa, denuncia o advogado JB que a militante petista foi vítima do crime organizado da fronteira do.Brasil com o Paraguai e executada a mando de “escusos interesses de políticos e empresariais” de Mundo Novo. Tanto é que não tem dúvida em afirmar com todas as letras que o suposto matador de Dorcelina Folador, Getúlio Machado, apontado como “pistoleiro de aluguel”, e com quem JB  conversou numa prisão antes do julgamento, não passa de um pobre diabo, que assumiu o crime para acobertar os verdadeiros culpados.     
 
    Conforme JB, o livro, além de descrever fatos relevantes da história da OAB/MT e do Judiciário mato-grossense, com enfoque especial para o assassinato do juiz Leopoldino do Amaral, traz importante discussão sobre o direito penal e deve interessar a advogados, acadêmicos de Direito, juízes, promotores de Justiça, defensores públicos e a todos aqueles que gostam de uma boa leitura, cujo enredo e clima romântico enriquecem a história, possibilitando ao mesmo tempo proveitoso aprofundamento dos aspectos sócio-políticos e ambientais da polêmica região amazônica do norte mato-grossense e dos aspectos conturbados da região fronteiriça Brasil-Paraguai no Estado de Mato Grosso do Sul. 

Facebook Facebook Messenger Google+ LinkedIn Telegram Twitter WhatsApp

WhatsApp