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A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) lamenta o falecimento de Marília Beatriz de Figueiredo Leite, na sexta-feira (1º). Ela foi uma das fundadoras da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), tendo se formado em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara (UERJ) e feito mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Filha do advogado e ex-presidente da OAB-MT, Gervásio Leite, Marília chegou a advogar no Rio de Janeiro, além de Mato Grosso, mantendo ativas as inscrições nas seccionais dos dois Estados. Portadora da carteira nº 798 de 1966, com mais de 50 anos de inscrição na OAB-MT, foi homenageada pela instituição em 2016, por sua atuação. Na mesma ocasião, recebeu, uma placa pelo centenário do pai.
Era ligada às áreas de comunicação e arte, tendo exercido ainda a função de escritora, poeta e teatróloga, participando e coordenando vários grupos artísticos, além de palestras sobre estes temas em inúmeros eventos. Conhecida por sua intensa militância na área cultural, era membro da Academia Mato-grossense de Letras (AML) desde 2015, entidade da qual, assim como o pai, foi presidente.
Aos 76 anos, Marília havia sido internada na última semana com Covid-19 e faleceu após quatro dias de luta contra o coronavírus, no Hospital São Matheus, em Cuiabá. Ela deixa para a cultura mato-grossense incomensurável legado, eternizado também por obras literárias como O mágico e o olho que vê (Edufmt, 1982); De(Sign)Ação: arquigrafia do prazer (Annablume, 1993); e Viver de Véspera (Carlini e Caniato, 2018).
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