Um processo que tem atingido uma velocidade maior do que a esperada em sua implementação por quem atua na área organizacional de instituições, sobretudo no serviço público, é uma realidade em diversos setores. Em virtude disso, a prática do compliance, termo em inglês que significa, a grosso modo, comprometimento com normas e leis, foi alvo de um workshop realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e a Escola Superior de Advocacia (ESA-MT), no último fim de semana (17).
O campo norteador foram as premissas do compliance anticorrupção com base na legislação nacional e estrangeira. Na abertura, na sexta-feira à noite, o advogado Matheus Cunha, professor de pós-graduação na Legal, Ethics and Compliance (LEC), evidenciou que a gestão de projetos, de processos internos dentro das organizações, a cultura organizacional são o enfoque de um profissional de compliance.
“Ser um bom gestor de projetos e de processos, de riscos e de pessoas para que de fato o programa de compliance deixe de ser um pedaço de papel, um código de conduta e se torne um mecanismo que vai afetar diretamente o comportamento das pessoas que se relacionam com a sua organização. São diretrizes, orientações, um movimento que afeta diretamente a crença das pessoas, as experiências das pessoas que estão dentro ou que a representam lá fora para que se possa ter uma mudança de cenário”, definiu Matheus Cunha.
O professor foi o responsável pela criação e implementação de um projeto pioneiro de mecanismo de compliance no setor público, em Mato Grosso.
A carga horária do curso foi de 12 horas, complementadas durante todo o sábado, ministradas na ESA-MT.
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