Militante na advocacia mato-grossense desde 1966, a ex-secretária geral e ex-presidente da antiga Comissão de Defesa dos Advogados – hoje Tribunal de Defesa das Prerrogativas – da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Yolanda Oliveira de Amorim, recebeu a homenagem da entidade durante a última sessão do Conselho de 2018, na manhã desta sexta-feira (14).
Por seus relevantes serviços prestados à advocacia mato-grossense, Yolanda de Amorim foi integrante da Comissão da Assembleia Nacional Constituinte de 1988 como representante da OAB-MT e ainda presidiu a Comissão de Direitos Humanos da entidade. Além disso, exerceu a advocacia privada por 30 anos no Estado e se especializou nas ações de Direito de Família.
“É com muita honra que nós, em nome da OAB-MT, homenageamos a senhora. Tive o privilégio de conviver nos primeiros anos de advocacia com uma referência que é a senhora. Se hoje temos uma advocacia com a militância das mulheres com algumas dificuldades, imaginem isso na década de 70, 80 uma mulher advogando com destaque, e na política de Ordem, durante o regime militar”, relembrou o vice-presidente da OAB-MT, Flávio Ferreira, sobre a atuação da homenageada.
Yolanda de Amorim recebeu a placa da OAB-MT na presença de seus familiares, entre eles os filhos Flávia Catarina de Amorim, juíza da Direito; a advogada e consultora legislativa Fernanda Lúcia de Amorim; a promotora de justiça Fânia Helena de Amorim, e o filósofo Valdivino de Amorim Júnior.
Fernanda Lúcia agradeceu a deferência à mãe em nome dos demais. “Eu me sinto muito honrada de ser sua filha, sobretudo porque aqui nunca entrou um processo dela, em 40 anos de profissão. Minha mãe abriu o Instituto dos Advogados. Então, ela sempre foi presente nesta Casa e na luta da advocacia”, relatou.
Emocionada, a advogada lembrou a trajetória de seu exercício profissional pelo Estado, na Capital e no interior, desde a conclusão do curso de Direito. “Era uma jornada diferente para uma mulher advogada, quase não havia mulheres militando na advocacia nos idos do final da década de 1960. Das nove mulheres que colaram grau em 1966, apenas eu exercia com exclusividade a advocacia por sobrevivência”, revelou. Por fim, agradeceu à OAB-MT pela homenagem.
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