Para capacitar os conselheiros de Rondonópolis e região, a equipe da Superintendência Estadual de Políticas sobre Drogas (Supod), em parceria com a Subseção de Rondonópolis da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e o Conselho Municipal de Antidrogas realizaram o curso de "Formação Técnica em Política Sobre Drogas: Integralidade da Atenção e Direitos Humanos". A atividade com duração de 20 horas foi certificada pela Escola de Governo e aconteceu nos dias 15 e 16 de setembro.
O referido curso ofereceu a formação e instrumentalização de conselheiros do Conselho Municipal de Antidrogas, técnicos, gestores e operadores do direito do município e região a respeito das políticas públicas e sociais de proteção, atenção, cuidado e reinserção das pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas e seus familiares, na perspectiva da garantia do direito e cuidado pleno de cidadania, respeitando as normatizações e legislações pertinentes a essa temática, frutos do controle social.
Para psicóloga, Nadir Alves de Paiva, a qualificação é necessária para os conselheiros porque direciona o profissional, trazendo um conhecimento mais explicito sobre o que é um dependente químico. “Nós que estamos nesse meio precisamos ter um olhar humanizado, trabalhar com a prevenção junto às famílias e principalmente saber como agir diante dos casos de dependência química, pois cada um tem sua particularidade. O curso está nos ensinado muito e, com certeza sairemos daqui bem mais capacitados”, ressaltou
De acordo com o advogado e presidente do Conselho Municipal de Antidrogas, Amauri Sousa Brito Filho, o curso é muito proveitoso para os participantes, pois capacita ainda mais o profissional. “O curso tratou de tema que poucos sabem como lidar, mas acredito que depois de hoje muitos vão pensar e agir diferente diante de um dependente químico”, explicou o advogado.
O curso foi ministrado em quatro módulos, sendo eles: Políticas sobre drogas – Ênfase na prevenção com foco no novo paradigma; Direitos Humanos – vencendo os estigmas sociais através de ações intersetoriais, articuladas e transversais na diretriz da reforma psiquiátrica; Legislações e normativas que regulamentam as diretrizes que garantem a integralidade do cuidado e assistência às pessoas que fazem uso de substâncias psicoativas; e Conselhos Municipais de Políticas sobre Drogas como espaço democrático de participação e representação popular e do controle social da política sobre drogas.
Fonte: Pauta Pronta Comunicação
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