Durante todo o mês de maio, uma extensa programação foi realizada, para a campanha “Combate ao Abuso e à Exploração sexual contra crianças e adolescentes”. Nesta terça-feira (31) foi realizado o “Encontro Estadual de Enfrentamento à violência e abuso sexual de crianças e adolescentes” no Fórum de Cuiabá. A presidente da Comissão de Infância e Juventude (CIJ) Tatiane de Barros representou a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT).
De acordo com Tatiane, a campanha que se encerrou neste dia 31, convocou toda a sociedade do Estado para o compromisso de proteger crianças e adolescentes. “A OAB-MT atuou como parceira das instituições de defesa das crianças e adolescentes através da CIJ, que não mede esforços no combate a todo tipo de violência contra o futuro do país, que são as crianças”, disse.
A CIJ realizou palestra para 300 alunos em escola estadual do município de Santo Antônio do Leverger e também participou de blitz educativa sobre o combate à violência e exploração sexual de crianças e adolescentes.
“A OAB através da CIJ vai enfrentar e realizar quantas palestras necessárias à fim de conscientizar e orientar a sociedade dos direitos das crianças e adolescentes, bem como da importância da denúncia para crimes de tamanha violência que deixam marcas irreversíveis nas vítimas”, explicou Tatiane.
Para a presidente da CIJ, a violência sexual contra crianças e adolescentes é um fenômeno complexo e de difícil enfrentamento, apesar de ter ganhado visibilidade nos últimos tempos. “A violência cometida contra crianças e adolescentes em suas várias formas faz parte de um contexto histórico-social maior de violência que vive nossa sociedade, e nesse sentido ressalto o estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos de idade ocorrido no RJ”.
Tatiane de Barros defende o fim de uma cultura nos moldes patriarcais. “Crianças e adolescentes devem ter todos os seus direitos respeitados enfatizando para o caso da adolescente que vimos comentários preconceituosos e machistas afirmando que a garota provocou o abuso. Ora, ninguém merece ser estuprada, não importa a roupa que veste e no caso em tela uma menina dopada não pode oferecer resistência, isto é, não tem condições de se autodeterminar e se foi abusada sexualmente como se objeto fosse é crime de estupro”, concluiu.
Participaram das ações neste mês de maio, a OAB-MT e a CIJ em conjunto com o Conselho Estadual da Criança e do Adolescente (CEDCA), Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas) e Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
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