As diretorias da OABMT e de diversas Comissões Temáticas estiveram presentes na passeata na tarde deste domingo (16 de agosto), em Cuiabá, manifestando o descontentamento com os atos de corrupção praticados por muitos integrantes do governo federal. O evento foi organizado pelo grupo Gigantes Brasileiros e contou com a participação, segundo o grupo, de 20 mil pessoas. A Polícia Militar calculou 14 mil participantes.
Os advogados e advogadas se concentraram na Praça Alencastro (ponto de partida da manifestação) e, segurando a faixa com a frase “Diga não à corrupção”, caminharam por toda a Avenida Getúlio Vargas até a Praça Oito de Abril, que fica próxima ao 44º Batalhão de Infantaria Motorizado.
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O presidente da Seccional, Maurício Aude, registrou que “a OAB é a segunda entidade de maior credibilidade no país e não podia ficar de fora de um movimento tão importante para o país. O Brasil está vivendo um período de crises éticas e isso deve mudar o mais rápido possível. A OABMT foi à rua bradar contra a corrupção e acredita que a solução para isso já começou a ser vista pela sociedade. O povo sabe o que está acontecendo. O Brasil vem passando por uma instabilidade política há tempos e as pessoas resolveram lutar por melhorias no país. Acredito que devemos trabalhar firme na conscientização dos eleitores para tentarmos mudar esse cenário”.
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Já o presidente da Comissão de Fiscalização dos Gastos Públicos e Combate à Corrupção da Seccional, Ivo Matias, informou que acredita “que movimentos sociais como esse são determinantes para que a nação possa fazer as reformas que se exige. Na nossa história, nunca se constatou corrupção tão exacerbada. Ninguém está respeitando nossa Constituição Federal. Hoje, os políticos estão numa posição confortável. Por isso, penso que esse tipo de manifestação deveria se consolidar cada vez mais, inclusive com a participação ainda maior da sociedade. Todos nós devemos cobrar mais dos candidatos eleitos”.
Por sua vez, o presidente da Comissão de Estudos Constitucionais, Felipe Amorim Reis, cravou ser necessária a reforma política. “Faço uma avaliação extremamente positiva desse tipo de manifestação social. O povo deve sair às ruas, pois é um momento histórico para o país, assim como ocorreu na época das ‘Diretas Já’. Desde 2013 está havendo manifestações e acredito que uma das saídas para mudar esse cenário é a reforma política, mas sempre observando o que reza a Constituição Federal. Não adianta passar por cima dela e mudar para pior. Precisamos implementar ações efetivas, que realmente façam o Brasil progredir. Aliás, progresso é o lema da nossa bandeira e, além da reforma política, também é preciso atualizar a legislação penal, tributária, previdenciária, dentre outras”.
Fotos: Fotos da Terra
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