Em tempos de modernidade, os profissionais da advocacia devem ampliar seus conhecimentos de gestão e planejamento e não se deter apenas em processos. Este foi o alerta da advogada e consultora Lara Selem no minicurso realizado nesta quinta-feira (13 de agosto) com auditório repleto na
OABMT.
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O evento, realizado pela Comissão de Direito da Mulher, marcou a abertura do Quinta Jurídica da Escola Superior de Advocacia e a mesa foi presidida pelo secretário-geral da OABMT, Daniel Paulo Maia Teixeira. “Para nós é uma honra receber uma profissional que ministrou curso na Conferência Nacional da Advocacia e veio ajudar os advogados a melhorar a administração do seu escritório”, sublinhou. O diretor da ESAMT, Welder Queiroz, aproveitou para convidar a todos a participarem das palestras e ficarem atentos à divulgação no site da Seccional.
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A presidente da CDM, Juliana Nogueira, destacou que muitos profissionais vieram do interior para participar. “Estamos aqui com colegas de Campos de Júlio, Diamantino, São José dos Quatro Marcos e Várzea Grande. Ao idealizarmos o evento pensamos em oferecer essa visão de empreendedorismo na advocacia e convidamos a Lara Selem que tem muita experiência na área, inclusive com livros publicados”, pontuou.
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Lara Selem explicou que no curso de Direito a gestão legal não é tratada em nenhuma disciplina e os advogados e advogadas precisam ter uma visão de escritório de longo prazo para que o negócio tenha impactos positivos no futuro. A advogada tratou da importância da gestão do tempo e da confiança entre a equipe. “É preciso calcular riscos e separar a pessoa física - sócio, da pessoa jurídica – sociedade. Não dá pra fazer o que quiser. Quanto melhor o foco, mais êxito”, observou.
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Outra dica apontada pela especialista foi quanto à utilização de ferramentas de gestão de escritório a exemplo de sistemas que controlam processo, prazo, cadastro de clientes, financeiro e outros. “Quem tira relatório para saber estas informações? Dados indicam que 30% é o que se utiliza desses sistemas. O investimento é caro e se usa pouco. Temos que nos modernizar. O Processo Judicial Eletrônico é um caminho sem volta e sem informação não se toma decisões”, sublinhou.
Fotos: Fotos da Terra
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