Foto: Adia Borges - Fotos da Terra
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O número de câncer de próstata no Brasil já superou o de mama e está em segundo lugar, perdendo apenas para câncer de pele, e o diagnóstico precoce pode evitar complicações e até a morte, afirmou o professor da UFMT doutor Paulo Cesar Gomes na palestra realizada nesta segunda-feira (24 de novembro) na OAB/MT. A programação organizada pela Comissão de Saúde e Saneamento, presidida pelo advogado Fábio Capilé, objetivou alertar os colegas para a prevenção aderindo à campanha Novembro Azul.
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Também estavam presentes o presidente da Comissão de Direito Municipal, Humberto Del Nery; a presidente da Comissão de Direito da Mulher, Juliana Nogueira; o presidente da Comissão da Igualdade Racial, Augusto Frutuoso; membros das comissões, advogados e advogadas.
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O especialista em radiologia e diagnóstico por imagem falou da estrutura e função da próstata e das diversas enfermidades que podem atingir o órgão desde a prostatite aguda, hiperplasia prostática benigna, até o câncer. Explicou que para o diagnóstico são observados o histórico familiar e são feitos exames como hemograma, o chamado PSA, urina, o toque retal, ultrassonografia e ressonância magnética transretal. Paulo Gomes ressaltou que o PSA não é conclusivo para diagnosticar o câncer de próstata, porque pode alterar por qualquer situação, como andar de bicicleta. Ele é um indicativo/alerta que é acompanhado pelo médico; e explicou que o toque retal ou os exames transretais são a melhor forma de identificar se há alteração e se é maligna.
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“A maior parte desse tipo de câncer ocorre na terceira idade, acima dos 65 anos. Porém, se houver alguém na família, a idade da prevenção cai para 40, 45 anos. No Brasil, a estimativa é de que haverá 68.800 novos casos em 2014, contra 57.500 do câncer de mama. Fazer esses exames não influencia na masculinidade de ninguém. Antigamente muitos homens morriam com problemas provocados pelo câncer de próstata que se espalhou, deu metástase nos rins, no intestino, até mesmo nos pulmões. Às vezes, seis meses podem fazer uma grande diferença e o tratamento iniciado cedo pode levar à cura”, explicou.
Entre os fatores apontados como de risco, além do genético, estão a má alimentação (rica em gorduras animais, carne vermelha, leites, embutidos) e a obesidade. E os fatores de proteção estão justamente na dieta com frutas (vermelhas, principalmente), vegetais (como tomates, cenouras, ou seja, de cores vermelha e alaranjada), leguminosas (feijão, ervilhas), grãos e cereais integrais, além das vitaminas A, D e E, minerais, especialmente o selênio.
Fotos: Adia Borges – Fotos da Terra
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