A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MT, Betsey Polistchuk de Miranda, participou de vistorias em três clínicas de recuperação de dependentes químicos de Várzea Grande em conjunto com membros do Ministério Público Estadual e da Anvisa. Em duas delas foi constatado ambiente limpo e compatível com alguns detalhes a serem acompanhados, porém, na terceira clínica havia muitas irregularidades.
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Nesta última, a vistoria ocorreu na quinta-feira passada (13 de novembro). Betsey Miranda constatou os ambientes com muita sujeira, equipamentos quebrados (como geladeira com porta quebrada e amarrada com pano para ser mantida fechada), teia de aranha nos locais, esgoto vazando, goteira.
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“Achei terrível, em especial porque, das clínicas, é a que mais cobra pelo serviço. Houve denúncias de que havia uma moça no quarto de contenção, mas não a encontramos. Porém, o quarto estava muito sujo e todo quebrado. Se não há limpeza no ambiente que acolhe os dependentes químicos é muito difícil a recuperação”, observou a presidente da Comissão de Direitos Humanos.
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As vistorias foram feitas por causa de denúncias apresentadas ao Ministério Público, que pediu a presença da presidente da CDH. Na última clínica, são cerca de 63 internos, sendo quatro moças. Todos os fatos serão levados ao conhecimento das autoridades. Em um dos casos já foi aberto inquérito para apurar denúncias de aplicação de medicamentos não autorizados e representante da OAB/MT acompanhará todos os procedimentos para buscar garantir a dignidade dessas pessoas em tratamento.
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