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MATO GROSSO

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Advocacia como meio de justiça social

Data: 14/02/2014 17:00

Autor: Bruno Felipe Monteiro Coelho

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  A cada dia mais vemos a Advocacia se mostrar aos olhos da sociedade menos valorosa e não é com estes olhos que devemos continuar a ver esta louvável profissão. É certo que por vezes algumas pessoas se utilizam de sua profissão a fim de garantir vantagens pessoais. Assim como em todas as profissões, de modo não diferente, a Advocacia se encontra inserida neste rol.
 
  Podemos discutir diversos motivos que podem levar alguns membros da Advocacia a realizarem atos que fogem a ética da profissão, ou até a cometerem alguns ilícitos, contudo tal discussão não levará a um resultado prático, gerando apenas mais dissabores naqueles que buscam honrar a Advocacia.
 
  Ao prestar o seu juramento todo Advogado se compromete a eternamente exercer a Advocacia respeitando os mandamentos legais, a ética e a Justiça Social. 
 
Não é possível vislumbrar uma Justiça Social sem a atenção para os mandamentos legais e as disposições éticas da profissão, ou seja, tudo que o Advogado faz em sua profissão está interligado, devendo a ele incumbir o resultado social acima do esperado. 
 
  A Advocacia tem que possuir um valor elevado não por valores deturpados, mas sim por ser a principal defensora da paz social, paz esta que só é alcançada por meio da cessação das injustiças. Cada ato da Advocacia deve ser pensado a ponto de que a sua a imagem seja refletida de uma boa forma na sociedade.
 
A sociedade carece de representantes que possam honrar a sua luta, e a luta desta sociedade nada mais é que a Justiça Social, pela qual o Advogado se compromete a buscar eternamente em sua profissão.
 
A Advocacia, assim como realizou em momentos pretéritos da história, é a única profissão que tem a possibilidade de fazer com que a sociedade não perca a sua fé. 
 
  A fé da sociedade tem sustentação naquele que a representa. A Advocacia sempre foi e continuará sendo o principal caminho de representação daqueles que se sentem oprimidos. 
 
  É indiscutível que a justiça social ainda está muito distante de ser alcançada, mas sabemos que a valorização da Advocacia, por meio daqueles que a exercem, é o único meio de atingirmos uma aceleração neste objetivo. 
 
  Cada Advogado que batalha diariamente deve levar consigo não apenas os seus objetivos pessoais, mas também os objetivos da sociedade que ao seu reflexo e por meio de sua representação busca uma solução para os problemas sociais.
 
  Sem esta tão louvável profissão, que é considerada meio para que as reivindicações da sociedade sejam saciadas, o caminho para uma Justiça Social se mostrará distante. 
 
  A Advocacia tem sim a sua moral abalada por alguns casos pontuais, mas estes não podem ser generalizados, visto que os Advogados em sua maioria fazem jus ao seu juramento e a cada dia de trabalho deixam o seu legado para que a Justiça Social seja alcançada.
 
  Neste ponto é possível deixar a conclusão de que uma Advocacia Valorizada pode e irá alcançar o seu objetivo, desde que aqueles que a exercem preservem os seus princípios éticos, pensando em um contexto social antes de suas particularidades, fazendo com que a Fé da sociedade nunca se acabe.
 
Bruno Felipe Monteiro Coelho é advogado e secretário da Comissão de Direito Bancário e Securitário da OAB/MT
 
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